quarta-feira, 10 de junho de 2009

O Verbo se fez carne e habitou entre nós.
"Aprouve a Deus fazer-se amar, e ainda quando éramos seus inimigos, ele nos amou ao ponto de enviar-nos o seu Filho único; ele no-lo deu para que
fosse o atrativo que nos levasse ao amor divino, o
modelo que nos ensinasse as regras do amor e o meio de alcançarmos o amor divino: o Filho de Deus se fez carne”. (Manifesto do Fundador).
O Filho de Deus entrou no mundo animado pelo Espírito do seu Pai. A santíssima Trindade estava involucrada no projeto de salvação. A cada instante o Filho de Deus será a expressão do amor do seu Pai. Em Jesus Cristo, o Coração misericordioso de Deus ganhou um rosto.
Jesus á a expressão do amor de Deus pela humanidade. Ele nos ensinará a amor com o coração e com a vida; a fazer-se próximo dos demais; a perdoar... e ser capaz de morrer para si mesmo em prol do outro.
A dinâmica da encarnação do Filho de Deus possui três passos: Obediência, não fazer nada por si mesmo, senão pelo Espírito de Deus; Aniquilamento, rebaixar-se, colocar-se na altura dos excluídos, das vítimas; e por fim, a Solidariedade e Comunhão com todos.
No atuar do Homem Jesus, nos manifesta o amor de Deus para com os homens. Na sua concepção, no seu nascimento, na sua vida oculta, no seu batismo, na sua relação com os pecadores, com os pobres, nas suas predições, na sua morte e na sua ressurreição, Jesus nos revela a solidariedade de Deus para com a humanidade.
“Ao entrar no mundo, animado pelo Espírito de Deus, ficou à disposição de seus planos com referência a ele, substituindo-se às demais vítimas. Não quisestes, disse ele, nem hóstia nem oblação e me formastes um corpo... não eram do vosso agrado os holocaustos e as vítimas; eu disse então: Eis-me aqui, venho, ó Pai, executar a vossa vontade!” (Manifesto do Fundador).
O Eis-me aqui percorre toda a vida de Jesus. Está sempre disponível a realizar a vontade do Pai, numa constante atitude de obediência até a morte e uma morte de cruz (Fil. 2,8). O Eis-me aqui expressa o impulso surgido do Coração do Verbo Encarnado. É o grito de amor lançado ao Pai; é também um ato de amor em proveito de toda a humanidade.
A cruz nos faz compreender a paixão de Deus pelo homem. Baixo o aparente triunfo do orgulho, encontramos a verdadeira vitória do Amor. Amor Pascal por encima de tudo: no madeiro da Cruz, no costado transpassado; o Coração de Jesus não é somente um símbolo do sofrimento humano, concentra todo um dinamismo de amor, de entrega, de doação.
São Miguel, dizia que: “devemos ir a Deus através do amor do Verbo Encarnado”. O Coração de Deus feito homem está na pessoa de Jesus mediador da Salvação. Na cruz o filho de Deus testemunha com o próprio corpo, a sua obediência filial a Deus. Em Jesus fomos reconciliados.
Para São Miguel a experiência do Coração de Cristo nos restaura; é capaz de reproduzir vida em terreno infértil. Nos leva do pecado à graça; faz-nos filhos de Deus.
Ir. Davi, SCJ

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